Esta semana assisti uma TED Talk muito interessante, ministrada pelo Johann Hari, sobre as raízes da toxicodependência. Sabemos muito sobre o circuito de recompensa e o papel da dopamina no reforço positivo das drogas, mas de fato:
- O álcool, por exemplo, é uma substância com potencial de toxicodependência que está acessível a todos. Por que alguns desenvolvem a dependência e outros não? Isto também acontece com diversas outras coisas viciantes, como outras drogas, pornografia, jogos, smartphones...
A questão central pode estar na capacidade de estabelecer vínculos e conexões humanas. O ser humano é um ser sociável por natureza e precisa se sentir integrado e inserido no seu ambiente. Quando isto não é possível, tendem a criar estes vínculos com substâncias ou coisas que lhes dêem a sensação de alívio e reforço positivo que precisam.
Esta necessidade de criar conexões são exploradas inclusive por algumas clínicas de tratamento da toxicodependência, onde a estratégia de sobriedade está muitas vezes associada à conversão a uma religião e estabelecimento de vínculo com Deus.
O componente psicológico do vício deve ser considerado também na hora de definir políticas públicas de apoio ao toxicodependente. E neste aspecto, Portugal (país onde orgulhosamente realizei meu Mestrado e Doutorado), é pioneiro ao descriminalizar todas as drogas. Mas mais que isso: oportunizaram a verdadeira re-inserção dos usuários na sociedade e testemunharam todos os índices associados a isso melhorarem.
Mas cuidado! Apesar de parecermos a sociedade mais conectada dos últimos tempos, muitas vezes as conexões virtuais são fracas e baseadas em posts de uma vida de mera ficção. Os vínculos humanos fortes são relacionamentos profundos, com amigos que podem estar nas redes sociais ou não, mas que são capazes de socorrer você em um momento de crise.
A questão central pode estar na capacidade de estabelecer vínculos e conexões humanas. O ser humano é um ser sociável por natureza e precisa se sentir integrado e inserido no seu ambiente. Quando isto não é possível, tendem a criar estes vínculos com substâncias ou coisas que lhes dêem a sensação de alívio e reforço positivo que precisam.
Esta necessidade de criar conexões são exploradas inclusive por algumas clínicas de tratamento da toxicodependência, onde a estratégia de sobriedade está muitas vezes associada à conversão a uma religião e estabelecimento de vínculo com Deus.
O componente psicológico do vício deve ser considerado também na hora de definir políticas públicas de apoio ao toxicodependente. E neste aspecto, Portugal (país onde orgulhosamente realizei meu Mestrado e Doutorado), é pioneiro ao descriminalizar todas as drogas. Mas mais que isso: oportunizaram a verdadeira re-inserção dos usuários na sociedade e testemunharam todos os índices associados a isso melhorarem.
Mas cuidado! Apesar de parecermos a sociedade mais conectada dos últimos tempos, muitas vezes as conexões virtuais são fracas e baseadas em posts de uma vida de mera ficção. Os vínculos humanos fortes são relacionamentos profundos, com amigos que podem estar nas redes sociais ou não, mas que são capazes de socorrer você em um momento de crise.
Conheça mais sobre esta nuance psicológica tão presente na nossa perspectiva social e que pode definir se um ser humano sucumbirá ou não ao vício. Vale a pena conferir estes 15 minutinhos!
É possível colocar legendas em português, clicando na rodinha de ferramentas. Depois, basta clicar onde diz: Subtitles English e escolher Português (Brasil).
E você? Como está a sua rede de amigos?
Já falamos sobre o potencial de abuso de álcool aqui no blog. Confira aqui um teste sobre como está o seu consumo de álcool.
Interessante a nossa dependência da sociedade que nos cerca. A mais notável característica humana está na organização social e na comunicação que daí resultou.
ResponderExcluirÉ verdade e ir contra esta natureza social pode ter consequências devastadoras.
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